2. METODOLOGIAS ADOTADAS PARA A ARTICULAÇÃO
Realização de reuniões bimestrais com todos os professores e outros interlocutores do projeto, para auscultação e partilha de experiências, que permitem aferir o grau de satisfação, mas também identificar possibilidades de melhoria. |
6. PARTILHAS INTERNAS/DISSEMINAÇÃO DAS PRÁTICAS DE ARTICULAÇÃO
A integração de várias escolas no projeto «Germinar um Banco de Sementes» permite alargar o tema e o seu impacto na zona envolvente, podendo conduzir ao estreitamento de valores de vizinhança e à partilha ativa de conhecimento e experiências.Assim, partindo da escola para a comunidade local, o projeto estende-se para os bairros, chegando a quem trabalha com caminhadas etnobotânicas («Explorador do meu território»), leva ao conhecimento da fauna e flora de proximidade e convida à participação do público escolar e da comunidade local num ciclo de seis conversas com especialistas sobre sementes e agroecologia, nas bibliotecas municipais.Anualmente, os encarregados de educação e outros potenciais interessados podem visitar a escola no dia aberto do projeto.Por outro lado, através do projeto «Germinar um Banco de Sementes» é possível a partilha de sementes, de forma gratuita, com qualquer pessoa do território nacional, através do website (www.germinar.pt). Cada edição do projeto desenvolvido em diferentes escolas dá origem à publicação do «Manual em disseminação», disponibilizado gratuitamente online ou em versão física, para que o projeto ou as suas atividades possam ser replicados em outras escolas e instituições, de forma autónoma. |
1. PARTICIPAÇÃO E PAPEL DE VÁRIOS INTERVENIENTES
O projeto «Germinar um Banco de Sementes», desenvolvido no AE Padre Bartolomeu de Gusmão, tem como principais intervenientes os alunos de 2.º e 6.º anos de escolaridade da Escola Básica com Jardim de Infância Engenheiro Ressano Garcia e da Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos.O projeto congrega e articula diferentes intervenientes e parceiros: a Associação Margens Simples coordena e articula as várias atividades; o Banco de Sementes A.L. Belo Correia do Museu Nacional de História Natural e da Ciência é parceiro formal. Outras entidades que colaboram na dinamização de atividades são: o projeto «ReSeed, rescuing seeds’ heritage» (Universidade de Coimbra) e a «Caravana AgroEcológica» (projeto participativo, facilitado pelo grupo de investigação MITE 2 – CE3C Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa); a Rede de Bibliotecas de Lisboa, que irá acolher dois ciclos de conversas na futura Biblioteca do Ambiente. |
5. IMPACTO (DIRETO/INDIRETO) NA SALA DE AULA
O projeto estrutura-se a partir da semente e da consciencialização das crianças e jovens para a acelerada perda de biodiversidade.Todas as atividades desenvolvidas (articuladas com os conteúdos programáticos do 2.º e do 6.º anos de escolaridade) têm como foco a preservação de sementes − idealmente tradicionais e locais −, abordando temas mais transversais ao meio ambiente, como os agro-sistemas, as alterações climáticas ou o pensamento sistémico.Através de atividades predominantemente práticas, pretende-se dotar os alunos de competências − conhecimentos, formas de ação prática ou pensamento crítico − que possam contribuir para uma ação de transformação do planeta em que vivemos.O projeto «Germinar um Banco de Sementes» dá também resposta a grande parte dos pontos do «Greencomp» (quadro de referência para as competências de sustentabilidade a nível da UE, que indica pontos comuns para alunos e educadores), lançado pela União Europeia em 2021. |